🦟 Leishmaniose: o perigo invisível que ameaça seu pet mais do que você imagina

 Você sabia que essa doença grave está se espalhando silenciosamente por várias regiões do Brasil, afetando cães, gatos e até humanos? Descubra como proteger quem você ama com uma atitude simples: o uso correto da coleira repelente .

Você já ouviu falar em leishmaniose ? Essa doença pode parecer distante ou rara, mas a verdade é que ela é muito mais próxima da sua família do que se imagina — e infelizmente, muito mais comum do que os dados revelam .

Em muitas regiões do Brasil, especialmente nas áreas Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o mosquito-palha (Lutzomyia) — responsável por transmitir a leishmaniose — encontra condições ideais para se multiplicar. O problema é que muitos casos não são divulgados ou notificados , o que faz com que os tutores subestimem o risco.

Cães e gatos são as principais vítimas do mosquito, e embora os sintomas demorem a aparecer, a infecção pode ser grave e até fatal . Os sinais mais comuns incluem:


  • Inflamações nos órgãos

  • Férias e/ou úlceras que não cicatrizam

  • Queda de pelos, principalmente ao redor dos olhos, orelhas e foco

  • Crescimento exagerado das unhas

  • Fraqueza e apatia

  • Perda de peso progressiva

  • Problemas renais e nos olhos , em casos mais avançados




Muitas vezes, esses sintomas são confundidos com outras condições, ou seja, o diagnóstico. E por trás desse quadro clínico, existe uma verdade difícil: durante muito tempo, a recomendação oficial para cães relatados com leishmaniose visceral era a eutanásia .

Essa medida extrema foi adotada porque a leishmaniose é uma zoonose (doença que pode ser transmitida entre animais e humanos), e os cães são os principais hospedeiros e reservatórios do protozoário Leishmania infantum (também conhecido como chagasi ).

Mas felizmente, a ciência avançou . Hoje já existem vacinas, tratamentos e protocolos terapêuticos que permitem ao pet infectado viver com qualidade de vida , desde que haja comprometimento do tutor com:

  • Uso de medicamentos contínuos

  • Exames regulares de acompanhamento

  • Cuidados constantes com o ambiente e o bem-estar do pet

Não é uma tarefa fácil. E o maior desafio ainda é evitar reinfecções , sobretudo nas áreas endêmicas. Isso porque, ao observar melhora nos sintomas, muitos tutores acabam negligenciando o tratamento , o que pode levar à recidiva agravada ou até à reinfecção.




A prevenção continua sendo a melhor forma de cuidado.
E nesse ponto, o uso de coleiras repelentes específicas para leishmaniose se torna um aliado indispensável.

Essas coleiras contêm substâncias que impedem o mosquito de se aproximar e picar o animal, como a deltametrina — um repelente eficaz para cães. Mas atenção : essa substância é tóxica para gatos! Por isso, nunca use uma coleira de cachorro em um gato , pois isso pode causar intoxicação grave.




Para os felinos, ou para tutores que preferem opções mais suaves, existem no mercado coleiras com repelentes naturais , à base de óleos essenciais como citronela, andiroba e nim . São totalmente atóxicos e oferecem uma boa proteção, principalmente em ambientes menos expostos.

Na Superama, entendemos que seu pet faz parte de sua família . Por isso, oferecemos não apenas os produtos certos, mas também informações seguras e com muito carinho. Nosso compromisso é cuidar de quem cuida, e orientar você a tomar decisões conscientes, sempre com o bem-estar dos animais em primeiro lugar.

A leishmaniose não é uma doença do passado — ela está aqui, nos parques, nas cidades, nas trilhas que a gente adora explorar com nossos cães. E a prevenção está, literalmente, ao alcance do pescoço do seu animal de estimação. 💛💛🐾

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